Top 10 Melhores Séries de 2014 por Jaqueline Pigatto
Séries ou Seriados?

Top 10 Melhores Séries de 2014 por Jaqueline Pigatto



Olá amigos Viciados em Séries! É como muito prazer que iniciamos o nosso especial de fim de ano, onde tradicionalmente elegemos as 10 melhores séries que foram exibidas no ano que termina. Mas dessa vez faremos um pouco diferente: normalmente fazíamos apenas um TOP 10 com as melhores séries do ano, após uma votação de nossa equipe, mas esse ano vamos postar alguns TOP 10´s, eleitos por alguns colunistas do site, pois toda lista gera polêmicas, e você poderá analisar todas elas, escolhendo qual ou quais se identificou mais.

Vamos começar com a nossa colunista Jaqueline Trevisan Pigatto:

"A lista que segue resume bem meu ano de séries: me despedindo de uma, começando muitas e continuando as que mantém o ótimo nível. Das que comecei, não segui as grandes produções ou séries da moda, como Sons of Anarchy, Game of Thrones ou The Walking Dead. Na verdade, optei por começar uma que terminou esse ano: How I Met Your Mother. Apesar de ainda não ter acabado (estou na season 8), e de ouvir falar muito que o final é decepcionante, ela com certeza entraria no meu Top 10. Não é Friends, mas chega perto. Comecei séries sobre política internacional, mas ainda não comecei House of Cards (quero ver), além de continuar acompanhando o brilhantismo de Homeland. Mas devo confessar que o ponto alto das minhas semanas ficaram por conta da CW: Flash e Arrow são as séries da minha grade que mais criam ansiedade para os próximos episódios, e também são as mais agradáveis de se ver, talvez ao lado de Modern Family. Ainda estou no aguardo pela estreia de Better Call Saul, acho que tem tudo para entrar no meu Top 10 de 2015. E claro, meu campeão ficou por conta da BBC. Espero que gostem e fiquem a vontade para discordar, criticar e talvez elogiar nos comentários. E que 2015 traga tantos bons episódios como 2014."


10 — The Mentalist

Após a captura de Red John em 2013, a segunda metade da sexta temporada foi bem fraca, apenas enrolando o público para o único desfecho que faltava: Jane e Lisbon. Depois que o outro casal da trama, Van Pelt e Rigsby tiveram a vida resolvida, coube ao último episódio da temporada a declaração de Patrick para Teresa, quando ele quase a perdeu para o Agente Pike. A cena muito fofa rendeu a série uma última temporada, que estreou no último 30 de novembro. Até agora, os planos de Jane em cada caso continuam entretendo, e o romance anda vagarosamente. The Mentalist se tornou aquela série que não nos deixa mais loucos pelos próximos episódios, mas que não conseguimos largar. Que venham em 2015 os capítulos finais...vai fazer falta.


9 — The Big Bang Theory

Convenhamos, The Big Bang Theory já foi muito melhor do que isso. Foram-se os tempos que o público aguardava desesperadamente por episódios inéditos de uma das sitcoms mais bem sucedidas dos últimos anos. Ainda que se mantenha o brilhantismo de Jim Parsons (fazendo com que o rumo da carreira de Sheldon se tornasse mais interessante do que o noivado de Leonard e Penny na season finale da 7temporada), a série caiu muito e está naquele "mais do mesmo". Entretanto, também é mais uma daquelas que não conseguimos abandonar, se tornou parte da rotina, mesmo que você ria menos, você ainda ri, especialmente com Sheldon, Raj e Howard. E o ano para a série se encerra de maneira muito triste, já que a atriz dona da voz da Mrs. Wolowitz perdeu a batalha contra o câncer.


8 — Madam Secretary

A mais nova série que trata de política não decepcionou. Téa Leoni está ótima no papel de Elizabeth McCord, professora universitária que é designada para o cargo de Secretária de Estado dos EUA. Acompanhamos todos os bastidores do cotidiano diplomático ao mesmo tempo que ela tenta balancear o trabalho e a família; os coadjuvantes também são ótimos (exceto pelos filhos mais novos). A série adapta em seus episódios diversos assuntos atuais das Relações Internacionais, mas é claro, com nomes fictícios aqui e ali. Durante a primeira metade dessa primeira temporada, já tivemos referências ao conflito da Crimeia, situações emergenciais no continente africano e uma visita conturbada à Venezuela. Não se resume a esse aspecto de "seriado" (episódios independentes), pois além dos casos semanais, há toda uma investigação que mantém uma sequência à série. Os episódios são dinâmicos e cheios de surpresas, enquanto mantém um aspecto familiar. Recomendado.


7 — Tyrant

Ainda nas séries políticas, agora com mais ação, a FX surpreendeu com Tyrant. Os 10 episódios da temporada de estreia, exibidos entre junho e agosto desse ano, acompanham a vida de Barry Al-Fayeed, um médico que vive nos EUA, e que deve retornar ao seu país de origem, uma ditadura do Oriente Médio, para um evento familiar. Segundo filho do ditador, Barry se vê na indecisão de ficar ali quando seu pai morre e seu irmão mais velho assume. As dores de sua nação o consomem e ele, sua mulher e seus dois filhos, tentam se adaptar a nova vida enquanto buscam mudanças. Episódios recheados de tensão e personagens interessantes deixaram uma grande expectativa para a segunda temporada, que deve estrear em julho. Mais uma dica para quem curte política e cultura internacional.


6 — Doctor Who

Suceder Matt Smith e David Tennant não é tarefa fácil, e ainda ter que lidar com as expectativas de uma legião de fãs, mais difícil ainda. Aplausos para Peter Capaldi, o mais novo Doctor, que, podemos dizer, fez uma boa temporada de estreia. Ao meu ver, boa, apenas. Mas se, segundo o que Steven Moffat disse, a intenção era de tirar o conforto que o público tinha com os dois últimos atores, então eles acertaram em cheio. Adorado por uns, odiado por outros (alguns fãs ainda não começaram a 8temporada), Capaldi entregou um Doctor grosseiro, anti-social e não muito confiável. A pobre Clara Oswald sofreu nas mãos dele durante a temporada toda, mas espera-se alguma evolução nessa personalidade para o próximo ano. Porém, Capaldi foi o menor dos problemas, já que, em comparação com as 3 últimas temporadas, essa foi bem fraca. Fez falta um arco genial, digno de Moffat. A maioria dos episódios foram avulsos, com apenas uma última cena referente à trama do ano, que foi a volta (surpreendente, aí sim é ponto) do Master, agora na pele de Missy. E só. Capaldi cativou mais fora das telas do que nelas, mesmo com o muito bom episódio de estreia, Deep Breath. Jenna Coleman entregou boas atuações também, como em Kill the Moon. E tivemos mais um coadjuvante namorado de companion bem chatinho, o que é típico da série (exceto Rory Williams, saudades!). Talvez o desafio que Clara teve em lidar com a nova regeneração do Doctor é o mesmo que nós temos que enfrentar, tanto que colocaram o próprio Matt Smith (11th Doctor) para nos deixar o recado no 8x01. Espero que o especial de Natal agrade de verdade, e que a próxima temporada traga um arco que seja mais a cara desse novo Doctor Who.


5 — Modern Family

Uma das comédias de maior sucesso dos últimos anos continua sensacional. Arrisco até dizer que, pelo visto até aqui, está em sua melhor temporada. Nos anos anteriores, mesmo com vários episódios bons, era possível destacar um ou dois que demos mais risadas. Mas esse ano, a sexta temporada estreou com gargalhadas deliciosas em praticamente todos os seus episódios. Invertendo a situação, pode-se colocar um ou dois que não foram tão engraçados assim, como o último exibido "Haley's 21st". Modern Family continua sendo a pedida para o fim daquele dia cansativo, a pedida para relaxar e se divertir, de preferência o lado da própria família. Os casos do cotidiano dos 3 núcleos familiares estão sempre aliados à muita graciosidade e amor, tudo em meio aos dilemas da vida moderna, muito bem representados pelas gerações dos personagens.


4 — Arrow

Foi uma decisão difícil escolher quem ficaria na frente entre Flash e Arrow, os mega-sucessos da CW que, com calma e de maneira bem interessante, vão consolidando o Universo DC no mundo das séries. A vida em Starling City, a qual tenho o prazer de analisar de maneira breve semanalmente aqui no Viciado em Série, está como sempre empolgante, mas a temporada promete melhorar mais ainda. Após o fantástico final da segunda temporada (a perseguição de Slade à Oliver), a terceira teve um excelente episódio de estreia, com direito a "Olicity" e morte inesperada. Então partimos para aquela época da "enrolaçãozinha" básica, que prepara o arco a ser desenvolvido durante 2014/2015. A série não deixa de ser interessante mesmo nessa fase, como por exemplo quando tivemos aquele bacana flashback de Felicity no quinto episódio. É claro que alguns pontos merecem destaque, como a Laurel e o Pantera; o retorno de Malcolm Merlyn e a nova Thea; a introdução de Ray Palmer (ATOM); o ótimo crossover com Flash no episódio 8; e o que parece ser o confronto da temporada: Oliver e Ra's Al Ghul (episódio 9 deu aquele susto em todos que acompanham a série). Arrow mantém o ótimo nível que mostrou em seus 2 primeiros anos e a parceria com Flash só tende a expandir todo esse sucesso. Já que competir com a Marvel nos cinemas está difícil, pelo menos na televisão a DC está na frente.


3 — The Flash

A medalha de bronze eu deixo para o homem mais rápido do mundo. A primeira temporada de Flash conquistou, "apadrinhada", é claro, por Arrow. Mas a série do Arqueiro não é obrigatória para acompanhar Flash, há apenas o risco de perder uma ou outra referência. Com um início mediano, onde a cada semana perseguia-se um meta-humano diferente, a série evoluiu ampliando sua trama, especialmente com as intrigantes adaptações trazidas dos quadrinhos no que diz respeito à misteriosos personagens. Personagens que aliás cativam bastante: além do próprio Barry, chamam a atenção os coadjuvantes Caitlin e Cisco. Há até quem simpatizou com Dr. Wells. Após o crossover com Arrow no episódio 8, a fantástica mid-season finale trouxe, enfim, o misterioso Flash Reverso. The Flash apresenta um ótimo potencial, tem tudo para seguir o sucesso de Arrow e continuar a expansão do Universo DC na TV. Recomendado (especialmente para os nerds de plantão).


2 — Homeland

O retorno de uma Carrie fácil de ser odiada, bem diferente daquela Carrie da primeira temporada, aliado à uma trama de tirar o fôlego fora dos EUA deixam Homeland com a prata. Após a, até então, "suposta" morte de Brody, muitos questionaram a continuidade da série. Com nova abertura e rumos (o único vínculo relevante da história passada é a filha de Carrie e Brody), a quarta temporada tem trazido um episódio melhor que outro. Como sempre aliando a geopolítica recente, com a mesma rapidez que a série traz novos personagens, ela os tira, criando vários momentos de nos deixar com o queixo caído. Talvez o momento mais chocante, pessoalmente, foi o banho que Carrie daria em sua filha, evidenciando a transformação que a personagem sofreu durante todos esses anos. A raiva da protagonista era tanta que a ideia de abandonar a série passou pela cabeça. Impossível, porém, abandonar tal história e seus ótimos coadjuvantes, que talvez até para dar um certo equilíbrio, cativam cada vez mais, certo Peter? A temporada ainda não terminou, mas prevejo prêmios, principalmente para os roteiristas e a sempre maravilhosa Claire Danes. Quanto ao Brody, sua participação especial surpresa foi o suficiente para um adeus à quem ainda queria algo mais. Evidentemente, a série vai muito bem sem ele.


1 — Sherlock

2 anos se passaram, e o maior sucesso britânico dos últimos anos voltou, para alívio de uma legião de fãs (cada vez maior) que queriam saber como Sherlock forjou a própria morte. Diante de tanta expectativa, o 3x01 brincou com as possibilidades, numa interação fantástica com o público. As respostas relativas à Moriarty estão prometidas. Quebrando uma sina de ter o episódio "do meio" como mais fraco, o 3x02 trouxe muita emoção, aliado, é claro, à muita genialidade. O lindo casamento de John e Mary fez rir, chorar, e trabalhar muito a mente dentro do mind-palace de Sherlock. O arco aberto na fogueira do 3x01 culminou com um Natal atrás do vilão Augustus Magnussen, onde as surpresas por parte de Mary e as emoções entre os dois amigos tomaram conta, juntamente com uma edição e trilha de primeira linha. Mas a temporada, que arrisco dizer, foi a melhor até agora (apesar de não bater a season finale da segunda),não podia terminar sem deixar os fãs loucos por mais 2 anos. Anunciado o retorno de Jim Moriarty nos últimos segundos da série no ano, a BBC já confirmou o primeiro especial da atração, para dezembro de 2015. E como sempre, a quarta temporada chega em janeiro de 2016. A medalha de ouro merece exibir seus números: 8.8 milhões de expectadores na season finale, aproximadamente. A season premiere então, 9.18 milhões. Constantemente sendo indicada e arrebatando prêmios, Sherlock levou 7 Emmys para a casa em 2014 (a premiação máxima da televisão): melhor ator para Cumberbatch, ator coadjuvante para Freeman, roteiro para Moffat, fotografia, trilha sonora, edição e edição de som. Que venha 2016 e que o sucesso continue. Altamente recomendado.




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